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O Sonho que se tornou realidade...

A História Cordimariana é um verdadeiro “ATOS DOS APÓSTOLOS” da Congregação, pois, na suacaminhada, desde os primórdios até os dias de hoje, foi também toda tecida de lutas e vitórias, dedificuldades e bênçãos, de oposições e aplausos, de períodos de perseguições e paz, de incompreensões eprosperidade, de quedas e soerguimentos.

Pe. Júlio Maria timbrava em ser o religioso e o sacerdote da obediência e um apaixonado de Maria.

Levou uma vida de edificante intimidade com ela. Seu coração era inteiramente mariano.

Nos seus arroubos de amor pela Mãe de Jesus, pedia-lhe que indicasse para ele o que

poderia fazer para divulgar o seu culto e fazê-la conhecida e amada.

Historiando a concepção e o nascimento de suas Cordimarianas, Pe. Júlio Maria assim escreve:

“Esta obrazinha, pequenina entre as pequeninas, nasceu na humildade, na pobreza, sem apoio,

sem intervenção,nem de ricos, nem de poderosos, nasceu forte de um pai fraco e miserável,

porque a Mãe é forte e poderosa, e essa obra é toda dela”.

Desde os primeiros anos de seu sacerdócio, começou a despontar no espírito do futuro

Fundador, posto que de maneira muito vaga, a ideia de uma Congregação feminina de espiritualidade genuinamente mariana.

Na noite, em que ele recebeu a terceira carta de seu Superior Geral nomeando-o para as missões no Brasil, prostrado em fervente oração aos pés da imagem de Nossa Senhora, ouviu-a falar por meio de uma alocução interior. Nessa alocução, a Virgem lhe sussurrou aos ouvidos, dizendo que chegaria a hora de ele realizar aquilo, para o qual Ela o destinava, e que velaria por ele e conduziria seus passos.

Sentia no fundo d’alma que Maria iria servir-se dele para uma grande obra. Qual?... Não sabia. Levantou-se leve e aliviado, porque convicto de que estava nos caminhos da obediência

À medida que os dias iam passando, sentia que tudo se ia afunilando e as boas perspectivas iam desaparecendo diante de seus olhos. Como realizar os planos inspirados por Maria?... Não estava dando para entender.

Estando em Natal – RN, julgou poder ficar lá. Quem sabe seria ali o lugar para iniciar a obra? Não poderia ser, porque a obediência o mandara para o longínquo Norte.

Chegando a Macapá, a impressão não poderia ser pior. Como fundar uma Congregação num fim-de-mundo, tão afastado de todo centro civilizado, no meio de um povo indiferente, sem recursos, trabalhado por ideias fetichistas e de costumes pagãos?...

Pe. Júlio não viu nenhuma possibilidade de partir para a concretização de seus planos. Todavia, não perdeu a convicção e nem a esperança. “Não será provavelmente aqui...”

pensava ele.

Diante do trabalho que se avolumava de dia para dia, exigindo maior desdobramento, Pe. Júlio Maria escreveu: “o campo se abria imenso diante de nós, e no entanto, havia uma grande lacuna que era preciso preencher de qualquer jeito, sob a pena de ver desabar nossa obra inteira e perder o fruto de todos os nossos esforços e nosso suor”

O próprio Pe. Júlio Maria saiu à procura de congregações femininas. Não encontrou uma sequer que se animasse a ir trabalhar naquelas plagas, tidas como inóspitas, insalubres e perigosas. Alegavam também o clima mortífero que só pessoas, longamente aclimatadas, suportariam.

O nosso “contratador” de freiras desanimou mediante as dificuldades encontradas... “e todavia, eu tinha que conseguir irmãs de um jeito ou de outro” – escreveu ele.

O tempo ia passando e tornava-se, cada vez mais premente, o concurso de irmãs nas missões. Diante de tamanha dificuldade, começou a delinear-se mais claramente, em seu espírito, a ideia de fundar uma Congregação de freiras.

Até que enfim, depois de muito pensar e rezar, decidiu-se a partir, resolutamente, para a realização de ideia que o vinha inquietando. Os seus confrades tinham reservas e receio. Opinavam que o empreendimento era uma temeridade. Não eram, de todo, favoráveis ao projeto. Porém, considerando que uma Congregação de irmãs os ajudaria muito no trabalho pastoral, acabaram concordando.

Depois de muita reflexão e escuta do Senhor na oração, Padre  Júlio Maria convenceu-se de que era mesmo da vontade de Deus a fundação do novo instituto religioso, que alentava no peito, quando chegou ao Brasil e foi para Macapá.

Destemido, Pe. Júlio Maria tomou o barco e foi para Santarém a procura do Bispo Dom Amando. Sem muitos rodeios, entrou direto no assunto: “Excia., não estranhe a minha pressa. Venho aqui para dizer-lhe que, ou obtenho freiras para Macapá, ou acabo com a missão...!

Dom Amando, não obstante suas reservas, não deixou de compreender as dificuldades apresentadas pelo Pe. Júlio Maria, e que, sem a ajuda de irmãs, seria, de fato, impossível manter a missão.

Obtida a permissão do Bispo, procurou ganhar tempo. Conhecia, e Belém, algumas moças piedosas que o ajudavam nos retiros que costumava pregar na Capital. Elas lhe haviam manifestado o desejo de entrarem para o convento. Sendo pobres, não tinham os meios de, nem mesmo, preparar o enxoval exigido.

O idealizador da fundação comunicou-lhes o seu plano e as convidou. Aceitaram o convite com alegria e colocaram-se às suas disposições, prometendo consagrar-se à obra, mesmo que isto lhes custasse a própria vida.

Elvira Barata, a primeira jovem que se apresentou para a fundação, tinha se mudado para Macapá. Padre Júlio Maria conseguiu contactá-la e a convidou para dar início à Congregação. E, no dia 19/10/1916, ele chega a Belém já com a determinação de efetivar o projeto embalado no coração.

De São Luiz, apenas uma das jovens, Laura Teixeira, se animou a seguir para Belém, o lugar combinado do encontro das condidatas. As duas, elas mesmas, de acordo com o que idealizara Pe. Júlio Maria no tocante do hábito, cor e modelo, prepararam tudo.

E no dia 21 de novembro de 1916, festa da Apresentação de Maria, na Igreja de Sto. Antônio, o Fundador deu o hábito às duas primeiras cordimarianas: Elvira Barata, que recebeu o nome  religioso de Ir. Maria José, e Laura Teixeira, o de Ir. Maria de Nazareth. estava, pois, fundado o novo Instituto Religioso.

Pe. Júlio Maria queria que o nome da nova instituição fosse “CONGREGAÇÃO DAS IRMÃS DA SAGRADA FAMÍLIA”, por considerá-lo o ramo feminino de sua Congregação. Como já existia um instituto com esse nome, escolheu: “CONGREGAÇÃO DAS FILHAS DO CORAÇÃO  DE MARIA”.  Só mais tarde é que o Fundador enriqueceu este título, acrescentando: “IMACULADO”, ficando: “CONGREGAÇÃO DAS FILHAS DO CORAÇÃO IMACULADO DE MARIA”

Antes de realizar a cerimônia da imposição do hábito, quase que tudo ia para água abaixo, caso o empreendimento não tivesse sido obra de Deus, como expressou Pe. Júlio Maria.

Por diversas vezes, tinha falado com Dom Amando sobre seus planos de criar uma Congregação, cuja finalidade era a instrução das crianças por meio da catequese e escolas, bem como a divulgação do culto a Maria. O Prelado não dava seu “placet” claro e tampouco desaprovava a obra. Julgava-a apenas irrealizável.

O Fundador marcou um encontro com Dom Amando para o mês de outubro (1916), a fim de combinar tudo, pessoalmente, porque não queria fazer nada senão dentro da “obediência e submissão”. Lamentavelmente, o Prelado não chegava de sua viagem ao Rio de Janeiro, e o Padre Júlio Maria esperava em vão, adiando assim a cerimônia das jovens candidatas.

Pe. Júlio Maria, no seu modo de pensar e na inteira confiança em Maria, arbitrou que poderia proceder à vestidura das futuras irmãs, já que o Bispo não retornava na data prevista e combinada.

Afinal, no dia 20 de novembro, à noite, chega Dom Amando, tão ansiosamente esperado. No dia 21, após a missa, Pe. Júlio vai ter com ele no Arcebispado. Fez-lhe uma exposição detalhada das iniciativas já tomadas e dos passos dados. Lastimava o atraso de sua chegada, entretanto, não queria dar o hábito às duas primeiras postulantes sem que ele o permitisse.

Qual não foi  a sua surpresa, quando o Prelado lhe disse abertamente que não poderia aprovar sua atitude e nem consentir na execução de um projeto de tal importância e responsabilidade e que o Pe. Júlio Maria “tinha sido precipitado”

O nosso missionário teve a postura de uma humildade encantadora. Não se revoltou, não argumentou contra e nem discordou. Apenas contrapôs respeitosa e calmamente que, neste caso, ele abandonaria o projeto e devolveria as duas candidatas às famílias.

Ele não pôde conter as lágrimas e, com o coração esmagado, respondeu, com toda humildade, a  Dom Amando, dizendo que “sim”; que ele, tinha , de fato, se precipitado, mas que, como filho da obediência, se sujeitava a tudo o que ele decidisse.

Dom Amando, em face de tamanho gesto de humildade e da reta intenção de seu Padre, toma-lhe as mãos e o faz sentar-se de novo, e continua com brandura: “espere. Vamos dar um jeito nisso. Não posso aprovar publicamente esta fundação, mas não a desaprovo. Vou fechar os olhos. Mais tarde, examinaremos como proceder para o futuro.”

Ele sai emocionado, e logo se dirige à Igreja de Sto. Antônio, onde as duas jovens esperam receber o hábito. Às 9 horas, lá estava ele, não cabendo em si de contentamento. Minutos depois, deu início à cerimônia. Maria triunfou sobre as dificuldades... e a Congregação estava fundada.

A Congregação foi concebida e gestada em Macapá. Quando estava para nascer,

o Fundador foi para Belém, e lá ela nasceu. Na prática, Macapá foi considerada, desde o início,

o berço da nova Congregação, como está expresso em seu hino.Mais tarde, Dom Amando autorizou ao

Pe. Júlio Maria formalizar o pedido que ele recomendaria a Roma,o que foi feito aos 18/11/1917.

                     

 

                                                                                Madre Maria de Jesus

                                             "Ela, o Início da história Cordimariana"

A Congregação crescia em número e qualidade e se expandia.   O Fundador animava-se ainda mais pelos ideais cordimarianos. Ele incutia nas suas filhas espirituais um contagiante ardor missionário , vivenciando o Carisma – Ser Coração de Maria.

Fonte:

Retirado da página da Unidade Educacional Coração Imaculado de Maria - Escola Cordimariana em Russas-CE

http://www.unecim.com.br/site/index.php?p=conteudo_institucional&id=166

CARISMA

Ser Coração de Maria é o espírito próprio da Cordimariana, inspirada na fé com que Maria sempre acolheu o Verbo; na sua simplicidade de pobre, na sua compaixão de deixar-se tocar pelo sofrimento humano; em sua misericórdia ao acolher, perdoar e assumir o compromisso de libertação do oprimido.

ESPIRITUALIDADE

A Espiritualidade Cordimariana foi delineada pelo seu fundador cujo ideal missionário é alimentado e vivido no mistério do Cristo Eucarístico à imitação de Maria ou seja, nossa Espiritualidade é Eucarístico-Mariana. Eis o seu legado para nós: profunda vida de oração, apaixonado amor pela Igreja, compromisso vivencial com a Eucaristia e seguimento a Maria com filial confiança

GOVERNO GERAL DA CONGREGAÇÃO 

Irmã Margarida Maria Matos Mesquita -Superiora Geral

 

CONSELHEIRAS

 

Ir. Elizabete Barbosa de Souza 

Ir. Maria Bernadete Neves 

 

Ir. Ana Tereza Bezerra da Silva 

Ir. Regina Rosa de Oliveira Fernandes

Venha fazer parte da história Cordimariana.....

 

"A minha vocação é a maneira que eu encontrei para melhor

amar a  Deus e as pessoas servindo a todos sem distinção e

assim chegar a santidade e ser feliz...

Você já encontrou a sua?"

 

Secretariado Vocacional Cordimariano

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Rua Coronel Correia, 2718 - Padre Júlio Maria - Caucaia - CE

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